Spb finance manual espaol
A China, no entanto, no faz parte da OCDE e, portanto, no obrigada a obedecer as regras estipuladas nos diversos acordos internacionais no mbito da instituio, relacionados a crditos oficiais exportao. A estrutura institucional de apoio s exportaes chinesas formada pelo China Exim Bank provedor de financiamento direto , a China Export and Credit Insurance Corporation SINOSURE , que oferece garantia e seguro de crdito s exportaes, e o China Development Bank, que tem, tambm, atuado no setor de financiamento direto s exportaes, em conjunto com linhas de apoio a investimentos diretos chineses no exterior.
A China decidiu, portanto, criar uma agncia especfica para a concesso de garantias e seguro de crdito para apoiar a enorme expanso de suas exportaes. A SINOSURE, que, inicialmente, concentrou suas operaes no apoio aos financiamentos de curto prazo, desenvolve, cada vez mais, seus mercados de mdio e de longo prazos para o apoio s exportaes chinesas para mercados considerados de alto risco, como a frica, o Oriente Mdio e as antigas repblicas soviticas.
As aes da Corporao nos mercados de maior valor agregado se desenvolveram por meio de parcerias com bancos estrangeiros. SENNES, Cada vez mais, portanto, as modalidades de seguro de crdito e garantias so determinantes do grau de competitividade das exportaes de longo prazo. O fato de as ACEs serem bastante incipientes no Brasil, em particular, e na Amrica do Sul, em geral, implica formas de atuao ainda bastante conservadoras e poucas alternativas de instrumentos financeiros para os setores exportadores dos pases do continente, sobretudo no campo das garantias.
Essa caracterstica agravada, ainda mais, dada a falta de escala do setor financeiro sul-americano voltada atividade exportadora no mercado de longo prazo, o que torna ainda mais forte o argumento de falha de mercado no mbito continental. Este trabalho est baseado, justamente, na premissa de que, no caso dos pases da Amrica do Sul, em geral, e do MERCOSUL, em particular, uma das restries mais importantes ao incremento do volume de financiamentos disponvel para projetos de integrao est associada ausncia de um sistema regional de garantias de crdito.
As polticas pblicas nacionais de crdito s exportaes de longo prazo nesses pases deveriam seguir a tendncia mundial e promover a estruturao de sistemas mais eficientes de garantias e de seguro de crdito.
Algumas sugestes nesse sentido, no caso brasileiro, sero apresentadas mais adiante. Nesses casos, a melhor opo parece ser a de aprimorar os instrumentos existentes daquelas instituies, incluindo a promoo de uma verdadeira complementaridade entre eles, de modo a melhor servir aos interesses dos pases-membros e de suas empresas exportadoras. Esse mesmo tema ganha contornos ainda mais relevantes quando se refere ao processo de integrao regional no mbito do MERCOSUL, tendo em vista as reconhecidas assimetrias entre os pases do bloco e os recursos necessrios para financiar projetos que reduzam a percepo de que a integrao tem beneficiado apenas os scios maiores do agrupamento.
Os Estados engajados nesses processos deveriam envidar esforos conjuntos para o estabelecimento de um mecanismo multilateral eficiente de garantias que possibilitasse a alavancagem de financiamentos, a custos mais atraentes, para projetos de integrao e de reduo de assimetrias. Proposta nesse sentido ser apresentada no captulo 4 deste trabalho. O estabelecimento de um fundo regional de garantias para o MERCOSUL no representa, portanto, fator que promova a substituio ou a concorrncia com os mecanismos nacionais e multilaterais existentes, mas sim alternativa complementar a esses instrumentos.
No campo das relaes financeiras e comerciais na O compromisso dos pases com um instrumento percebido como fator facilitador de negcios , na verdade, essencial. Nesse sentido, fundamental aperfeioar o CCR e, ao mesmo tempo, estabelecer um sistema de garantias multilateral que possua algumas de suas caractersticas. A anlise mais detalhada ficar restrita, portanto, a mecanismos nacionais o Fundo de Garantia s Exportaes e Seguro de Crdito Exportao e ao mecanismo multilateral tradicionalmente utilizado pelo pas o Convnio de Crdtos Recprocos, CCR para garantir suas exportaes de bens e servios.
Aps consecutivas reedies, a Medida Provisria foi convertida na Lei n 9. BNDES, a O SCE tem por objetivo segurar as exportaes brasileiras de bens e servios contra os riscos comerciais, polticos e extraordinrios que possam afetar as transaes econmicas e financeiras vinculadas a operaes de crdito exportao. O Decreto 3. Fundo de Garantia Exportao.
A Seguradora Brasileira de Crdito Exportao SBCE uma companhia privada, constituda sob a forma de sociedade annima, com a finalidade de atuar na rea de seguro de crdito exportao como guich nico do SCE na concesso de cobertura contra riscos comerciais e polticos, com recursos do FGE, s exportaes brasileiras de mdio e longo prazos.
Em 18 de fevereiro de , por intermdio do Decreto n 4. O MRE tem, portanto, voz ativa na definio dos critrios de utilizao do FGE, e, dessa forma, pode exercer papel importante na reviso e no aprimoramento desses critrios. Algumas propostas nesse sentido sero apresentadas mais adiante nesta seo. O Seguro de Crdito Exportao foi criado para indenizar os exportadores brasileiros que no recebam os crditos concedidos ao cliente no exterior, seja por motivo comercial no pagamento por falncia ou mora ou poltico moratrias, guerras, revolues, entre outros.
So as seguintes as formas de concesso de seguro: i Operaes de curto prazo: so aquelas com pagamentos em at dois anos. H dois grupos: Vendas externas com pagamentos em at dias; Faturamento entre dias e dois anos. Essa modalidade de seguro coberta, exclusivamente, pelo setor privado. Isso significa que o lastro para garantir as operaes, nesses casos, provido pelo Governo Federal, por meio do Fundo de Garantia Exportao FGE , cabendo SBCE a anlise tcnica e a emisso das aplices, que podem ser de dois tipos:.
Suppliers Credit: a aplice emitida em favor do exportador, que concede crdito ao seu cliente no exterior. Porm, o exportador poder solicitar um refinanciamento mediante o desconto dos ttulos de crdito oriundos da operao de exportao , transferindo ao banco financiador o direito s indenizaes cobertas pela aplice de seguro.
Buyers Credit: a aplice emitida em favor dos bancos. O exportador recebe o pagamento vista de seu comprador, que obtm um financiamento junto ao banco financiador. De acordo com o BNDES a , so os seguintes os tipos de riscos cobertos pelo SCE: Risco de pr-crdito fabricao : o risco de fabricao definido pela impossibilidade de o segurado fabricar os bens ou executar os servios contratados pelo importador, em razo da ocorrncia de um dos fatos geradores de sinistro que afete o importador A cobertura fornecida durante esse perodo est relacionada aos custos incorridos pelo exportador at o momento da interrupo contratual.
Risco de Crdito ps-embarque : aps o embarque das mercadorias, ou aps o cumprimento das obrigaes contratuais do exportador, existe o risco de que o comprador no pague sua dvida. A cobertura fornecida nesse estgio refere-se s somas devidas pelo importador.
Os nmeros demonstram a evoluo altamente positiva dos resultados da gesto dos recursos do FGE nos ltimos anos. Ou seja, o FGE encontra-se em situao extremamente segura, em razo de seu reduzido grau de alavancagem.
O baixo grau de alavancagem do FGE, por outro lado, significa que h, atualmente, uma grande ociosidade com relao utilizao de seus recursos. Isso ocorre porque, ultimamente, o Seguro de Crdito Exportao utilizado, sobretudo, em operaes cursadas no mbito do Convnio de Pagamentos e Crdito Recproco CCR , motivadas pelo fato de que, nesses casos, o risco-pas, em uma escala de classificao de 1 a 7, sempre considerado o menor possvel, ou seja, Raramente, portanto, esse tipo de seguro realizado em operaes fora do CCR, pois, quando estas ocorrem, tm custo de seguro de crdito, prmio de seguro, precificado conforme a classificao de risco do pas de 1 a 7 de acordo com parmetros da OCDE , o que encarece a operao de exportao para pases com risco elevado e, muitas vezes, por isso, a inviabiliza.
Alm disso, para operaes cursadas fora do CCR, so solicitadas, frequentemente, contragarantias, que, por encarecerem o custo final do financiamento, acabam por levar o potencial beneficirio a desistir da operao. No caso especfico do BNDES, por exemplo, seu Superintendente da rea de Comrcio Exterior, Luiz Antonio Arajo Dantas26, ressaltou: O Banco tem evitado realizar operaes que exijam contragarantias, com as operaes fora do CCR, pois caso estas no sejam estruturadas corretamente pelo beneficirio do financiamento o Banco pode perder o direito indenizao do seguro.
Tal fato j ocorreu no passado recente. Embora o uso do CCR deva ser estimulado, por se tratar de um mecanismo multilateral eficiente para a promoo do comrcio intrarregional, muitos pases sul-americanos tm buscado, por diversas razes, diminuir o curso no Convnio de operaes de longo prazo de risco soberano pblico. Tal tendncia ser analisada em maiores detalhes, tambm, na prxima seo. O problema que para a precificao do prmio do seguro de crdito de operaes cursadas fora do CCR, com risco soberano, so utilizados parmetros de risco-pas defasados, baseados em critrios da OCDE, como apontado na seo anterior, determinados em e revistos esporadicamente, sem a mesma rapidez e preciso da atualizao feita pelo mercado financeiro privado.
Ou seja, aqueles critrios no acompanham a rpida evoluo positiva das economias da maioria dos pases sul-americanos, sobretudo nos ltimos cinco anos. A classificao de risco-pas da OCDE considera oito categorias de risco, que variam de 0 a 7 do risco mais baixo ao mais elevado. Em outubro de , era a seguinte a classificao de risco-pas dos pases sul-americanos, de acordo com o sistema de clculo adotado pela OCDE: Vale ressaltar que a metodologia utilizada pela OCDE para determinar a classificao de risco de um determinado pas baseada no Country Risk Assessment Model CRAM , elaborado pela Organizao, o qual leva em considerao aspectos quantitativos, como o histrico de pagamentos do pas analisado, bem como suas situaes financeira e econmica.
Ademais, a OCDE realiza uma avaliao qualitativa, que considera o risco poltico e outros fatores de risco includos no modelo de clculo do risco-pas. Prioridade da poltica externa do Governo brasileiro, o processo de integrao regional deveria receber tratamento preferencial e particular em relao aos procedimentos para definir a classificao de risco-pas a ser utilizada para o clculo do prmio de seguro dos financiamentos das exportaes brasileiras de longo prazo, no cursadas no CCR, para os pases da Amrica do Sul.
Faz-se necessria uma atualizao dos parmetros usados nesse processo, atualizando-os melhoria da situao econmica de grande parte dos pases do continente algo que, inclusive, o mercado financeiro privado j realizou e adequando-os s polticas prioritrias de promoo e de apoio integrao regional, mantendo-se, contudo, a transparncia e o embasamento tcnico-financeiro necessrios para preservar o patrimnio e a credibilidade do FGE.
Caberia ao Comit de Financiamento e Garantia s Exportaes definir as novas diretrizes que promoveriam tais mudanas. Como membro do COFIG, o MRE deveria estimular e, at mesmo, propor a realizao de reunio especfica para discusso da adequao das diretrizes das polticas pblicas nas reas de financiamento, de seguro de crdito e de garantia s exportaes aos objetivos dos processos de integrao sub-regional e continental.
Devem-se buscar, sobretudo, alternativas para o aperfeioamento da metodologia da precificao do seguro de crdito para operaes de risco soberano que envolvam exportaes brasileiras de longo prazo cursadas fora do CCR. Nesse sentido, importante ressaltar que a Resoluo 2. Ora, tomando como base o que estabelece a Resoluo acima, o custo do prmio do Seguro de Crdito Exportao cobrado em financiamentos do PROEX para operaes de exportao acima de dois anos mdio e longo prazos , cursadas fora do CCR, deveria ser compatvel com as taxas praticadas pelo mercado internacional, j que o custo do seguro compe o custo final dos juros cobrados do prestatrio.
Na verdade, poder-se-ia utilizar como referncia o EMBI Global, criado em , composto por um grupo ainda maior de pases. Esse indicador incorporou pases com renda per capita mdia ou baixa que participam do mercado internacional de ttulos, ainda que de forma menos expressiva. A inteno foi a de dar uma ideia ainda mais ampla das oscilaes dos mercados dos pases emergentes.
O fato que, como ser analisado na prxima seo deste captulo, muitas vezes esses pases no tm interesse em cursar uma operao de longo prazo no mbito do CCR, em razo de limitaes internas de seu sistema bancrio ou de restries de carter fiscal ou de ambas. Portanto, o financiamento de exportaes brasileiras de longo prazo com recursos pblicos, fora do CCR, deveria apresentar alternativa para nossos vizinhos, com custo atraente e competitivo, a ser obtido com uma melhor precificao do custo do seguro, usando, para isso, garantias concedidas por um fundo multilateral e a referncia atualizada do EMBI Global para a classificao do risco-pas, utilizada pelo mercado financeiro internacional, e no os parmetros defasados da OCDE.
Em 2 de outubro de , por exemplo, o EMBI referente Argentina era de pontos, ou seja, o mercado avaliava que o retorno mdio dos preos dos papis argentinos estava 1. Vale ressaltar que, ao utilizar-se a classificao de risco-pas da OCDE para o clculo do preo do seguro de crdito para operaes cursadas fora do CCR muito acima do EMBI, pois a OCDE classifica Argentina e Equador como nvel de risco 7, Venezuela 6 e Uruguai 4 , o custo do financiamento com recursos pblicos brasileiros seria excessivamente elevado, quando comparado com a prtica do mercado financeiro internacional.
Outra opo realizar uma comparao com o custo de captao desses pases quando do lanamento, no mercado financeiro internacional, de seus bnus soberanos de longo prazo, conforme indicado na tabela a seguir:. Tomemos como exemplos os casos de Argentina, Colmbia e Peru. Os bnus soberanos de curto prazo desses pases foram negociados, em agosto de , a uma taxa de, respectivamente, 7.
Essas so as taxas, portanto, praticadas pelo mercado privado internacional, o chamado custo all-in, que leva em considerao os riscos comercial e poltico, os custos de administrao, de seguro e do prprio financiamento. De acordo com clculo realizado pela SBCE, o custo do seguro de crdito no caso argentino para operao com prazo de cinco anos , seria de 3. No caso colombiano, o custo do seguro de crdito para operao com prazo de sete anos seria de 1. Ou seja, nos trs casos, o custo total cobrado ao prestatrio por um financiamento com recursos pblicos brasileiros 9.
Isso sem contar as comisses usualmente cobradas pelo BNDES comisses de compromisso e de administrao , caso a caso, que elevariam ainda mais essas diferenas considera-se, em mdia, um impacto adicional no custo do financiamento da ordem de 0.
Tudo isso comprova que a precificao do prmio do seguro no mbito do SCE encontra-se defasada com relao prtica do mercado internacional e, por isso, no segue o determinado pelo Conselho Monetrio Nacional.
Na verdade, a avaliao para a precificao do custo do seguro de crdito para operaes cursadas fora do CCR est sendo, atualmente, mais rigorosa do que a anlise feita pelo mercado internacional sobre o risco-pas de nossos vizinhos.
Com vistas a aumentar a utilizao dos recusos do FGE, reduzir sua ociosidade e torn-los mais eficientes na viabilizao de exportaes de bens e servios brasileiros de maior valor agregado que, em geral, esto relacionadas a projetos importantes de infraestrutura nos pases vizinhos seria fundamental corrigir a precificao do prmio do seguro para aquelas operaes cursadas fora do CCR, conforme apontado nos pargrafos anteriores, de modo a estabelecer uma alternativa mais atraente para o prestatrio.
Outra opo importante para realizar uma correo na precificao do seguro de crdito para exportaes de longo prazo nas quais o risco soberano em geral, financiamentos para entidades pblicas , que no exclui as alternativas apresentadas anteriormente, poderia ser o estabelecimento de um Fundo de Garantia multilateral, composto pelos pases da regio, com volume adequado de capital, status de credor preferencial e com caractersticas que assegurassem a conversibilidade e a transferibilidade de seus recursos.
Tais qualidades permitiriam que esse fundo obtivesse a classificao de risco necessria para conceder garantias a baixo custo para os financiamentos de operaes de longo Justificativa adicional para a criao de um mecanismo regional de garantias parte tambm da observao da metodologia utilizada pelo FGE na gesto de riscos: so impostos limites concentrao de exposio por risco-pas, o que resulta na repartio dos recursos alocados como seguro de crdito, que, por sua vez, pode causar um rpido esgotamento do limite especfico por pas, restringindo, assim, o crescimento das exportaes brasileiras de longo prazo para aqueles mercados.
O COFIG poderia, por exemplo, definir limites maiores para a exposio do FGE com pases sul-americanos, sobretudo tendo em vista a baixa alavancagem do Fundo nacional, como foi destacado anteriormente. Essa imposio de limites de exposio de risco por pas algo comum, e defensvel, no campo da administrao de carteiras de seguros de crdito.
As garantias concedidas pelo fundo multilateral poderiam reduzir a exposio por pas do FGE, abrindo espao para novas operaes por parte do fundo brasileiro. Por possuir status de credor preferencial consolidado em acordo internacional entre os pases-membros, devidamente aprovado nos parlamentos nacionais e concedido, tambm, por outras instituies financeiras multilaterais que contam com a mesma qualificao, como o FMI, o Banco Mundial e a CAF o fundo de garantia multilateral no teria sua atuao to limitada por restries com relao a exposies por risco-pas.
Deve ser ressaltado, ainda, que, no Brasil, at nos casos em que as operaes de longo prazo so cursadas no CCR, utiliza-se, tambm, o seguro de crdito. Mesmo usando o nvel 1 de risco-pas por se tratar de operao cursada no CCR como base para o clculo do prmio do seguro, a acumulao de garantias pois, como se ver a seguir, muitos pases sul-americanos exigem de suas empresas contragarantias para cursar a operao via CCR encarece, de qualquer modo, o custo final do financiamento, o que o torna menos atraente, ainda que seja concedida alguma equalizao dos juros.
A vinculao do uso do CCR com o seguro lastreado pelo FGE, somada s contragarantias exigidas pelas autoridades dos pases importadores para operaes de longo prazo, no serve, portanto, para estimular o uso dos dois instrumentos.
Ao contrrio, torna-os menos atraentes e, consequentemente, subutilizados. Nesses Novamente, a existncia de um fundo multilateral garantidor poderia contornar essa situao, na medida em que o uso do CCR com a garantia concedida pelo fundo poderia dispensar as contragarantias exigidas pelos pases importadores. O grau de ociosidade do FGE tende a ser mantido ou, at, a ser ampliado, se levarmos em considerao, ainda, outras dificuldades atuais, que desestimulam a maior utilizao do CCR, analisadas a seguir.
Naquele momento, os pases-membros da ALALC estavam motivados a promover o livre comrcio na Amrica Latina, porm diante de sistemas bancrios ainda incipientes na maioria daqueles pases e sistemas cambiais e polticas monetrias distintas fazia-se necessrio o estabelecimento de instrumento financeiro que concedesse maior segurana e confiana ao comrcio intrarregional e, desse modo, possibilitasse sua expanso.
O Acordo de criou, ento, um sistema de compensaes entre os Bancos Centrais dos pases, com caractersticas de um mecanismo financeiro multilateral, isto , com conversibilidade converso imediata, para dlares dos Estados Unidos, dos pagamentos efetuados por suas instituies em moeda local , transferibilidade remessa, sem barreiras, dos dlares correspondentes aos pagamentos efetuados por suas instituies, ou seja, o sistema garante que no momento em que determinado Banco Central for debitado, este transferir os recursos devidos sem enfrentar obstculos de qualquer espcie e de reembolso a aceitao irrevogvel dos dbitos que lhes forem imputados, resultantes de operaes cursadas sob o Convnio.
O CCR foi concebido, originalmente, portanto, com o propsito de facilitar o intercmbio comercial da regio, ao permitir a reduo das transferncias internacionais em um cenrio de escassez de divisas que marcou a dcada de Ao longo de sua histria, o sistema, estabelecido em e aprimorado em , sempre funcionou corretamente, sem que houvesse problemas de default entre os pases que o constituem.
Ainda durante os perodos mais difceis das economias desses pases, como a crise da dvida externa, que se abateu sobre a regio na dcada de , ou durante crises polticas e financeiras mais recentes, os Bancos Centrais que participam do Convnio nunca deixaram de cumprir seus compromissos no mbito do CCR.
A compensao em dlares dos Estados Unidos efetivada na semana seguinte ao fechamento de cada quadrimestre. Baseado em um sistema denominado Liquidao Diferida pelo Lquido LDL , so cursados e compensados pagamentos internacionais entre os bancos centrais dos pases-membros, de modo que, logo aps o encerramento de cada perodo de compensao, somente se transfere ou se recebe, de acordo com o resultado deficitrio ou superavitrio, o saldo global do banco central de cada pas perante os demais.
O CCR envolve, na verdade, quatro atores diferentes: os usurios exportadores e importadores , os agentes bancos comerciais , os fiadores e aplicadores do Convnio os bancos centrais dos pases da ALADI e os Governos dos pases-membros que garantem o sistema. Por se tratar de um mecanismo multilateral, o CCR oferece, do ponto de vista dos atores que o compem, vantagens de garantias recprocas no que se refere a conversibilidade, transferibilidade e reembolso.
Alm das regras comuns estveis, que praticamente no sofreram modificaes em mais de 40 anos, e das vantagens advindas de seu carter multilateral, outra explicao para o sucesso do Convnio a sua simplicidade.
O CCR , na verdade, uma cmara de compensao. No foi criado nenhum instrumento financeiro especial para viabilizlo e, para cursar operaes no seu mbito, utilizam-se os instrumentos tradicionais aplicados no comrcio exterior, como cartas de crdito, notas promissrias e ordens de pagamento.
Os sistemas utilizados na operacionalizao do Convnio datam de mais de duas dcadas e encontram-se, obviamente, defasados, expondo-o a erros e riscos. Por essa razo, decidiu-se pela implantao de nova tecnologia na modernizao do sistema de pagamentos, o que ocorreu durante o ano de Nesse sentido, os bancos centrais, sob a coordenao do Centro de Operaes do CCR, vm desenvolvendo novos sistemas de informao, com foco em melhor automao e, consequentemente, em uma reduo significativa de riscos operacionais.
O sistema que interliga o Banco Central do Brasil aos demais bancos centrais dos pases da ALADI utiliza um mecanismo de transferncia diria de dados em bloco, por interveno manual. Esse programa evoluir de um sistema local para um sistema centralizado, no qual o fluxo das informaes exigidas para a concretizao das operaes de importao e exportao se dar em tempo real. Segundo o Banco Central do Brasil , a medida exigir, oportunamente, que as instituies financeiras brasileiras credenciadas a operar com o CCR busquem adequar seus programas e sistemas ora utilizados ao novo modelo a ser definido.
Essa modernizao conferir ao sistema mais funcionalidade As operaes cursadas no CCR desenvolvem-se da seguinte maneira: o importador solicita ao seu banco que emita uma carta de crdito para o banco do exportador, em favor do exportador. Portanto, o incio da operao tem procedimento exatamente igual ao daquelas operaes que no cursam no CCR.
Em seguida, o exportador, ou o importador, pode solicitar que a carta de crdito tenha curso no CCR necessrio que os bancos sejam devidamente credenciados por suas autoridades monetrias para operar com o CCR. O banco emissor da carta conceder, simplesmente, um nmero especfico ao documento, o cdigo que indicar, para os bancos centrais, que a operao ser cursada no mbito do Convnio.
Isso significa que a operao ter seu reembolso realizado, de maneira irrevogvel, pelo CCR. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may have an effect on your browsing experience. Necessary Necessary. Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. This category only includes cookies that ensures basic functionalities and security features of the website. These cookies do not store any personal information.
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